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Você é uma pessoa "boazinha"?

  • Foto do escritor: Ju Assis
    Ju Assis
  • 30 de jun
  • 1 min de leitura

Parece contraditório precisarmos de ajuda para sermos menos prestativos e "bonzinhos", já que foi exatamente o que nossas famílias nos ensinaram desde a infância.


Vale a pena esclarecer uma diferença aqui: não estamos falando sobre bondade como virtude, e sim sobre a ingenuidade excessiva e necessidade de agradar que acontece em nossos relacionamentos.


Ser pejorativamente "bonzinho", é quando não conseguimos colocar limites e agimos sem bom senso e amor próprio.


Nesses quase vinte anos, tenho trabalhado com diversos grupos de pessoas, mas principalmente com aqueles que mais sofrem nas relações.


Sofrem por serem mais sensíveis e empáticos, e isso se torna um terreno fértil para abusos e manipulação.


Aprendemos desde muito cedo que é bom ser aprovado, prestativo, elogiado e visto como uma pessoa boa.


A religião reforça também este modelo, como forma de atender a necessidade de quem está a sua volta. E então, crescemos em busca desta constante aprovação, zelando pelo conforto das outras pessoas.


Dentro dos relacionamentos precisamos estar atentos à dependência emocional, pois ela gera culpa e sensação de aprisionamento.


Quando não conseguimos falar "não" com naturalidade, seja para algum pedido ou solicitação, é possível que estejamos dentro de uma relação comprometida pela dependência emocional.


Existe um ponto de reflexão extremamente importante no amadurecimento emocional: aprender a se preservar de situações abusivas.


Ser adulto é entender que nossa concessão, muitas vezes, está impedindo de outra pessoa também crescer, pois estamos reforçando que ela dependa dos nossos favores.


Pense nisso!

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