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A verdade oculta sobre nós mesmos

  • Foto do escritor: Ju Assis
    Ju Assis
  • 29 de jul.
  • 2 min de leitura

Resistência Psicológica é um mecanismo de defesa que o nosso inconsciente ativa quando nos deparamos com algo que ameaça nossas crenças, identidades ou feridas emocionais.


Ela pode se manifestar como procrastinação, negação, medo, distração ou até mesmo como raiva e irritação.


A resistência não é um erro, é uma forma de proteção. Mas, quando se torna constante, pode impedir o crescimento, a cura e o autoconhecimento.


Reconhecer a resistência é o primeiro passo para atravessá-la. Ela nos mostra exatamente onde está a nossa próxima oportunidade de transformação.


Existem algumas etapas que a resistência nos faz passar. A primeira delas é o tédio, não sentir mais prazer nas coisas ficar reclamando e se vitimizando.


Você sabe que as coisas não estão como deveriam, mas culpa o externo por não se sentir realizado.


A segunda fase, pode se manifestar por causa dessa busca por prazer. Começam as válvulas de escape, vícios e anestesiamento dos sentimentos de incômodo.


Beber ou comer demais, gastar muito com compras fúteis, pornografia, relacionamentos superficiais para sexo casual são hábitos comuns nessa etapa. Tudo funciona como tentativa de abafar a angústia.


E a terceira etapa é mais crônica, acontece quando todos esses vícios e distrações tomam uma proporção tão grande que comprometem nossa saúde, relacionamentos, tempo e se transformam em doenças.


O medo é, na verdade, a base silenciosa por trás da resistência psicológica. Ele é uma resposta defensiva ao ter que entrar em contato com algo desconfortável.


Medo de mudar, de se frustrar, de se confrontar com verdades difíceis. Medo de perder o controle, de fracassar ou até mesmo de crescer.


Por isso, quando resistimos a um processo terapêutico, a uma conversa honesta ou a uma nova escolha, estamos na verdade, tentando nos proteger de uma dor antecipada, mesmo que essa dor nem aconteça.


O primeiro passo é perceber quando ela aparece. Em vez de se criticar por "estar travado" ou "procrastinando", pergunte:

O que estou evitando sentir agora? O que me assusta nessa questão?


Identifique o que está escondido por trás: medo de errar, de se decepcionar, de não ser suficiente?


Dar nome ao medo diminui seu poder e torna a resistência mais consciente. Muitas vezes esperamos "estar prontos" para agir, mas a prontidão nasce na ação.


A resistência não é o inimigo. Ela é o sinal de que há algo importante ali. Se conseguirmos olhar com coragem para o medo que sustenta essa barreira, podemos usá-la como ponte para atravessarmos e não como muro.


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